Procedimentos Endoscópicos – Clínica Gastro-e

Os procedimentos descritos a seguir podem ser realizados a pedido do médico ou por decisão do médico endoscopista no momento do exame.

Gastroplastia Endoscópica
Stretta
Dissecção Endoscópica de Submucosa - ESD
Mucosectomia
Sutura Pós-Bariátrica
Coagulação com Plasma de Argônio
Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica - CPRE
Gastrostomia Endoscópica Percutânea
Dilatação Endoscópica
Ligadura de Varizes de Esôfago
Balão Intragástrico
Esclerose com Cianoacrilato
Polipectomia
Cromoscopia

Gastroplastia Endoscópica

Redução de estômago por endoscopia
A Gastroplastia Endoscópica, também conhecida como Gastroplastia Sleeve Endoscópica (Endoscopic Sleeve Gastroplasty - ESG) é uma técnica de redução de estômago através de endoscopia. Realizada sob anestesia geral, não necessita de cortes no abdome e tem baixa taxa de complicações. O procedimento leva aproximadamente 90 minutos, e o paciente recebe alta em até 24 horas. A perda média de peso é 17%, de acordo com dados da literatura médica. Assista o vídeo da visão endoscópica do procedimento abaixo.

Informativo aos Pacientes

Procedimentos Gastroplastia endoscópica

Stretta

O tratamento endoscópico para a doença do refluxo
A terapia com radiofrequência para tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (nome comercial Stretta) é amplamente utilizada em todo o mundo, e chegou ao Brasil em 2018. É realizada via endoscopia, sob anestesia geral. Uma sonda com balão e agulhas é inserida até o esôfago, e a radiofrequência é aplicada diretamente na camada muscular do esfíncter esofágico inferior e cárdia.
O procedimento demora cerca de uma hora, e o paciente recebe alta no mesmo dia, após se recuperar da anestesia.
O efeito leva alguns meses para ser notado, e se relaciona com aumento de espessura da musculatura e diminuição da sensibilidade (e dos sintomas).

Informativo aos Pacientes

Dissecção Endoscópica de Submucosa (ESD)

Ressecção endoscópica de lesões malignas precoces.
A ESD é um dos procedimentos endoscópicos mais desafiadores, com maior dificuldade técnica. Porém tem sido cada vez mais indicada, pois permite o tratamento endoscópico de lesões malignas precoces ou benignas de maiores dimensões. Com a ESD a lesão é retirada em peça única, visando obter margens livres para reduzir o risco de recidiva da lesão e tornar a ressecção curativa.
Após a injeção da submucosa (similar à mucosectomia) e utilizando um acessório especial, a lesão é lentamente ressecada, pelas margens e por baixo na camada submucosa, logo acima da camada muscular. É necessária anestesia geral devido ao longo tempo de procedimento, que leva entre 2 a 4 horas em média.

Procedimento Dissecção Endoscópica de Submucosa

Mucosectomia

Ressecção endoscópica de lesões benignas, pequenas e médias
A técnica se inicia com a injeção de solução com corante azul na camada submucosa, para elevação da lesão. Dessa forma é criado um coxim de segurança, afastando a lesão da camada muscular e reduzindo o risco de perfuração. Após a adequada elevação, a lesão é apreendida com uma alça de polipectomia e ressecada utilizando eletrocautério.

Sutura Pós-Bariátrica

Tratamento endoscópico para reganho de peso após cirurgia bariátrica Em breve mais detalhes sobre a técnica

Argônio

Cauterização endoscópica com segurança.
A Coagulação com Plasma de Argônio, mais conhecido apenas por Argônio, é uma técnica de cauterização superficial de lesões da mucosa.
É utilizada para tratamento de sangramentos (hemostasia), de lesões vasculares de surgimento espontâneo ou que se formam no reto após radioterapia pélvica (retite actínica).
Também pode ser utilizada no tratamento de reganho de peso pós cirurgia bariátrica do tipo Bypass, quando a anastomose gastrojejunal se apresenta com diâmetro aumentado.

Informativo aos Pacientes

Colangio Pancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE)

CDiagnóstico e tratamento de doenças de vias biliares e pancreática. Para este procedimento é utilizado um aparelho de endoscopia especial, o duodenoscópio. Com ele conseguimos visualizar a parede do duodeno, onde se encontra a papila duodenal. A papila é o local onde o ducto pancreático e o ducto biliar se unem e desembocam no duodeno.
É realizada a cateterização da via biliar ou pancreática (dependendo da necessidade), e através de cateteres especiais é possível abrir a papila (papilotomia), retirar cálculos ou colocar próteses, sendo estas as indicações mais comuns.

Informativo aos Pacientes